Inovações tecnológicas essenciais para as residências dos 60+

Empresas visionárias já entenderam a necessidade de conquistar o consumidor 60+.

Com o objetivo de criar a casa inteligente na vida sênior, empresas como a Amazon e Google investem  em seus assistentes virtuais, facilitando a integração com sensores de movimentos, dispositivos portáteis de monitoramento de saúde, controle de luzes e termostatos, tornando mais fácil a interface com essas tecnologias.
O tema “apartamentos inteligentes para o mercado sênior” foi um assunto de destaque entre os palestrantes de uma importante feira em Los Angeles, a “Senior Housing News Summit”, neste mês de setembro de 2018.
Os ambientes domésticos para 60+ deixaram de ser uma idéia interessante e passaram a ser o futuro.

Uma nova fase
A certeza de que essas tecnologias funcionam e são eficazes, trouxe para o mercado a urgência em descobrir a melhor maneira de implantá-las nas residências ou nos ambientes de cuidados com o idoso.
Algumas empresas já estão criando modelos para estudar o comportamento do usuário em função das tecnologias aplicadas.
Um exemplo disso foi a criação do Thrive Innovation Center, onde numa parceria entre empresas de tecnologia e a cidade norte-americana de Louisville, foi construído um centro de pesquisa comportamental, onde os visitantes podem ver as soluções tecnológicas que estão sendo desenvolvidas para as residências e aplicadas aos ambientes: cozinha, banheiro e quartos. (Veja matéria específica).
O grande desafio é que ao gerenciar um grupo de indivíduos e não apenas uma unidade, os desenvolvedores das empresas de tecnologia precisam equilibrar a padronização dos equipamentos com a personalização das aplicações domésticas inteligentes.
Nas residências sênior pode parecer óbvio oferecer tecnologia ativada por voz, para facilitar a interface, mas por outro lado, as tecnologias baseadas em tablet podem ser essenciais para os indivíduos com dificuldades auditivas e de fala. Desta forma, deve-se considerar uma plataforma totalmente nova, que permita às pessoas escolher  facilmente a interface que melhor lhe atenda.

O que o futuro reserva
Apesar de já considerar que a casa inteligente seja uma realidade, ainda cabem muitas melhorias e ajustes para implementá-la na rotina dos 60+.
Algumas dessas melhorias virão da evolução dos dispositivos inteligentes e da infraestrutura das redes wi-fi e móveis.
Os dispositivos estão se tornando mais amigáveis para os idosos também. Por exemplo: os tablets já podem se adaptar às pessoas que tenham tremor nas mãos ou a um usuário que toca a tela com mais força que o habitual.
A segurança é outra área que precisa ser melhorada.
Embora ainda nem todas as questões estejam resolvidas, do ponto de vista do mercado, é mais arriscado ficar de fora do que esperar pela próxima geração de tecnologia.
Esperar 5 anos para entrar no mercado do consumidor 60+, pode facilitar que seu concorrente se torne o “queridinho” deste público e você perca uma fatia importante desse mercado!


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