Segurança em tempos de Internet das coisas
O mercado da
internet das coisas é relativamente recente, portanto, alguns dispositivos
domésticos inteligentes ainda são vulneráveis à falhas de segurança.
Neste momento,
ainda cabe ao usuário a vigilância constante das informações de sua casa
conectada, devendo limitar as informações pessoais armazenadas nos diversos dispositivos.
De modo geral, a tecnologia das casas inteligentes inclui itens variados
que tem como objetivo trazer conforto aos usuários. Além da
conveniência, estes sistemas de automação residencial, incluem itens de
segurança para a família. Estima-se que 90% dos consumidores afirmam que
a segurança é uma das principais razões para investir em tecnologia em
suas residências.
Vários
consumidores adotaram algum tipo de equipamento em suas casas, baseados em
sistemas Wi-fi, como câmeras e alarmes. Com este interesse crescente, nem
sempre a vulnerabilidade do sistema é questionada.
Se você ainda
não foi apresentado ao termo IoT, saiba que mesmo sem querer já
pode ter utilizado um serviço baseado nessa tecnologia. Este termo se refere à crescente rede
de dispositivos e aparelhos que utilizam a internet para interagir e armazenar
dados. Assim como qualquer outro item de tecnologia, eles estão vulneráveis a
ataques de hackers e vírus digitais.
Por estarmos no início do mercado de Internet das coisas (IoT), é normal
que haja um período de adaptação para correção destes sistemas de segurança.
Listamos algumas
dicas para aumentar a segurança de seus equipamentos:
- 1. Passe a utilizar estratégias para escolher e alterar suas senhas
As senhas devem ser longas e imprevisíveis, de preferência usando uma série de letras maiúsculas e minúsculas, bem como números e caracteres especiais. Além disso, nunca use nomes, aniversários ou endereços e sequências básicas (ex: 123456).
Sugerimos que as senhas das casas automatizadas sejam alteradas mais do que uma vez por ano.
- 2. Escolha com atenção o login e senha das câmeras
No final de 2015, mais de 73 mil câmeras IP tiveram suas imagens inadvertidamente disponibilizadas na Internet, justamente porque os usuários deixaram de alterar a senha de fábrica.
Assim como os hackers se dedicam a desvendar os protocolos de autenticação, os consumidores devem frequentemente trocar o login e senha de suas câmeras IP e aproveitar para observar se houve alguma tentativa de invasão no sistema.
- 3. Protegendo suas redes Wi-Fi
Utilizar dispositivos que incluem criptografia pode ajudar a prevenir muitos inconvenientes. Mesmo que um hacker seja capaz de interceptar os sinais, ele terá grande dificuldade para decodificá-los.
Outra dica é criar mais do que uma rede. Segmentar dispositivos domésticos inteligentes em redes separadas pode impedir que um hacker tenha acesso imediato a todos os dispositivos de uma única vez.
- 4. Escolha uma marca conhecida
Concentre-se em empresas que são tão comprometidas com a segurança dos protocolos quanto com o desenvolvimento de seus produtos.
- 5. Esteja preparado para um possível ataque cibernético
O usuário deve limitar qualquer informação pessoal armazenada em dispositivos de automação residencial para diminuir o dano, caso haja uma invasão do sistema de segurança.
A conveniência e liberdade que a Internet das coisas possibilita, também traz
riscos de segurança. As tecnologias residenciais estão se desenvolvendo em
ritmo acelerado, e estudos indicam que em 2022 as famílias terão mais de 500
itens disponíveis para automação residencial (dados Gartner – empresa de
pesquisa de tecnologia), o que nos faz ter a certeza de que prevenir ataques é a melhor opção.
Fonte: www.inman.com